sábado, 26 de abril de 2014

sábado, 12 de abril de 2014

Dificil Acesso ( ALE) 2014

Resolução SE Nº 08/2014
Dispõe sobre concessão de Adicional de Local de Exercício – ALE a unidades escolares da rede estadual de ensino
O Secretário da Educação, tendo em vista a avaliação realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE,
Resolve:

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Quem de manhã compreendeu os ensinamentos da sabedoria, à noite pode morrer contente.
Confúcio
Se não sabes, aprende; se já sabes, ensina.
Confúcio
Educação é aquilo que fica
depois que você esquece o
que a escola ensinou.
Albert Einstein

Piaget

O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas"
Jean Piaget

Situação humilhante na atribuição de aulas

Professores do Estado de SP relatam situação 'humilhante' para pegar aula

Marcelle Souza
Do UOL, em São Paulo
Marcelle Souza/UOL
  • Professora temporária durante a atribuição de aulas da rede estadual de SP
    Professora temporária durante a atribuição de aulas da rede estadual de SP
Poderia ser dia de festa na escola: o pátio interno está cheio, há cartazes, quase não é possível ouvir o que se diz ao microfone e a cantina está a todo vapor. "Não tem mais água para comprar", diz uma pessoa ao meu lado, enquanto outra passa com um prato de comida.
Apesar da agitação, não são alunos, mas professores temporários da rede estadual que ocupam de pé ou sentados o pátio de uma escola no Conjunto Habitacional José Bonifácio, na zona leste de São Paulo, e não há muito o que comemorar. A longa espera e o caos marcam o dia de atribuição de aulas –quando professores escolhem as classes e escolas onde irão dar aulas naquele ano letivo. A reportagem do UOL acompanhou das 15h às 20h a atribuição de docentes temporários no dia 23 de janeiro.

Neste ano, a atribuição dos temporários começou com duas horas de atraso na DRE (Diretoria Regional de Ensino) Leste 3, que abrange 81 escolas da cidade de São Paulo."Eu acho uma situação meio humilhante", diz um professor que não se quis se identificar sentado em uma mureta do lado de fora do pátio. "Eles não se importam nem com o cumprimento dos horários", afirma o docente de química de 27 anos, que é temporário desde 2009.
"É uma humilhação. Eu me formei em 2008, já fiz duas pós-graduações e sou tratada dessa forma", afirma Thaís Alves, 28, professora de português que chegou antes das 15h e só conseguiu sair da escola com a relação das suas turmas mais de quatro horas depois.

Hora da chamada

Pelo microfone, uma representante da DRE chama os professores de acordo com a colocação em um prova classificatória –a lista está colada em uma das paredes do pátio da escola. "A gente não consegue ouvir direito quando é chamado e corremos o risco de perder a vez. Até o ano passado, a minha estratégia era saber quem eram os professores antes de mim. Quando chamavam o nome deles, eu já ficava posicionada", diz Ellen Fernandes, 29, professora de ciências e biologia.

QUEM TEM PRIORIDADE

Os primeiros a decidir onde e para quais classes darão aula são os professores efetivos (concursados). Eles não precisam fazer fila nem esperar horas em pé, tudo é decidido na escola. Logo depois dos concursados, os docentes dacategoria F (temporários que ganharam estabilidade) também fazem a atribuição de aula na escola. Em seguida, cada DRE convoca os temporários (categoria O) para decidir entre as aulas que não foram escolhidas pelos anteriores ou que precisam de substitutos.
Ao todo, 957 professores do ensino fundamental 1 (até o 5º ano) e 1.268 do fundamental 2 e ensino médio são candidatos a vagas em escolas da DRE Leste 3. Independentemente da nota que tiraram na prova (que não é eliminatória), todos poderão assumir aulas se houver salas sem docentes.
Os primeiros colocados têm mais "sorte", especialmente em matérias como português, inglês e educação física (as mais disputadas). "Você chega e espera horas sem saber se vai sair daqui com ou sem aula", diz Izabel de Souza, 28, professora de português. Quem não consegue turmas fixas, tem que fazer substituições ou ser auxiliar de reforço. Os temporários só recebem pelas aulas dadas no mês.

Tabela no quadro negro

Quem enfim é chamado e deixa o pátio lotado, precisa subir uma rampa, apresentar os documentos que comprovem a sua formação e entrar em uma das salas, de acordo com a disciplina que está apto a ministrar.

PROVA

Até o ano passado, a prova dos temporários era eliminatória e era preciso acertar ao menos 40 das 80 questões do exame. O exame mudou neste ano, porque o Estado precisava chamar mesmo os reprovados, já que faltavam docentes na rede.
Na sala, todas as escolas e turmas estão listadas em uma grande tabela no quadro negro. A cada escolha, um pedaço da tabela, escrita a giz, é apagado.
O método, responsável pela demora e desorganização, é usado desde 1998 na rede.Para os professores, a distribuição das aulas poderia ser feita pela internet ou dividida em vários dias, de acordo com as disciplinas disponíveis.
"Sei que vocês estão cansados, mas peço um pouco de paciência", diz uma representante da DRE ao microfone. Entre um nome e outro, começa a chover e o local fica sem luz por poucos minutos. Por volta das 19h, não há mais salgados na cantina.

PROFESSORES DE SP

  • SP admite falta de professores em escolas estaduais na 1ª semana de aula
  • Professoras da rede pública gastam salário com equipamentos para aula
Naquele dia, foram chamados 600 temporários que queriam trabalhar na região para atribuir aulas, os mais bem classificados chegaram antes das 15h e saíram por volta das 19h30.Outros docentes só conseguiram deixar a escola por volta da meia-noite.  No segundo dia de escolha são chamados os estudantes da graduação e os profissionais que ocupam as últimas posições na prova classificatória.
"Passar por tudo isso e chegar com um sorriso no rosto na segunda-feira é para poucos", disse uma professora. As aulas na rede começaram na segunda (27) e até essa quarta-feira (29) alguns temporários que já tiveram suas aulas designadas ainda não tinham entrado em sala de aula porque aguardavam a assinatura do contrato.

Posicionamento

A Apeoesp (sindicato dos professores de SP) diz que já pediu ao Estado mudanças nos processos de atribuições de aulas.
Sobre os temporários, a Secretaria da Educação diz que objetivo é ampliar o quadro de professores efetivos na rede. "Dessa forma, haverá uma substituição gradual de temporários por efetivos sem, no entanto, extinguir a figura desse profissional (ele é necessário em uma rede do tamanho de SP para suprir as faltas como licenças-saúde e prêmio, faltas médicas, justificadas, injustificadas e abonadas). Esses temporários ficarão à disposição a Diretoria de Ensino e poderão atribuir aulas em outras unidades, assim que surgir demanda".
A pasta diz ainda que estuda, em breve, informatizar o sistema de atribuição de aulas. A secretaria não informou quantos temporários fazem parte da rede no ano letivo de 2014. De acordo com órgão, os 20 mil professores convocados no último concurso da rede devem começar a dar aulas em março deste ano.
Fonte: UOL Educação

Funciona´rios de Escola são presos por assédio.

Dois funcionários de uma escola pública de Guarulhos, na Grande São Paulo, foram presos acusados de assediar alunos menores de idade. Um dos suspeitos era professor das vítimas.

Assista a Reportagem clicando aqui
Reportagem de Ariane Rocha

Crédito da reportagem
Ancilla Vega - delegada
Fonte: www.uol.com.br