O delegado Marcos Alessandro Vieira Assad, vai encaminhar para a Delegacia da Criança e Adolescente a denúncia de calúnia e difamação feita pela Professora contra a estudante Isadora Faber, a aluna, postou em sua página na internet, que se sentiu perseguida e humilhada pela professora, pois segundo a aluna, a professora levou para discussão entre os alunos, um tema relacionado a política e internet, durante a discussão da aula, a aluna Isadora teria se sentido perseguida.
A aluna postou em sua página seu sentimento de humilhação, e a suposta perseguição da professora. A professora de português, num gesto de reconhecimento de sua falha, pediu desculpas à aluna, mas estranhamente alguns dias depois abriu um Boletim de Ocorrência por calúnia e difamação.
Vivemos em um país livre, muitos brasileiros foram torturados, exilados e até mortos, para que hoje nós possamos exercer nosso direito de nos expressarmos, a aluna afirmou que se sentiu humilhada, quem pode afirmar o contrário? A professora pode dizer que sua intenção não foi esta, mas não pode dizer que a aluna não tenha se sentindo assim.
É inaceitável que uma criança exija seu direito básico à uma educação de qualidade e seja perseguida por isso, seus atos devem ser louvados, jamais condenados, ela luta por uma escola limpa, organizada, com prestaçoes de contas transparentes, por aulas decentes; e jamais deveria ser punida por isso.
Num país onde alunos são aprovados sem aprender, onde escolas são depredadas, professores sofrem violências físicas e verbais, a merenda, muitas vezes, é de baixa qualidade, assim como o material que é oferecido aos alunos (livros com erros grotescos), punir alguém que quer mudar isso é vergonhoso.
Isadora Faber - criança, estudante, crítica, participativa, cidadã - não desista, pois para que os maus predominem basta que os bons se calem, não se cale!!!!
"Pai afate de mim este cálice"
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