GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
PROCESSO DE PROMOÇÃO POR
MERECIMENTO DO QUADRO DE MAGISTÉRIO
PARA CONSULTAR DATAS E LOCAIS DE RALIZAÇÃO DA PROVA CLIQUE EM INÍCIO NO CABEÇÁRIO DESTE SITE.
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE
LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS
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LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 –
Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a)
este caderno, com o enunciado das 60 questões objetivas e da questão dissertativa, sem repetição ou falha;
as questões objetivas têm o mesmo valor e totalizam 10,0 pontos e a dissertativa vale 10,0 pontos;
b)
uma folha para o desenvolvimento da questão dissertativa, grampeada ao CARTÃO-RESPOSTA destinado às
respostas às questões objetivas formuladas na prova.
02
–
Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA
. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 –
Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a caneta
esferográfica transparente de tinta na cor preta.
04 –
No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a
caneta esferográfica transparente de preferência de tinta
na cor preta
, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos
de marcação completamente, sem deixar claros.
Exemplo:
05 –
Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O
CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -
BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 –
Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente à questão proposta. Você só deve assinalar
UMA RESPOSTA: a marcação em mais de
uma alternativa anula a questão,
MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 –
As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 – SERÁ ELIMINADO
o candidato que:
a)
se utilizar, durante a realização da prova, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones
, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b)
se ausentar da sala em que se realiza a prova levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA
grampeado à folha de resposta à questão dissertativa;
c)
se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha de resposta à questão
dissertativa, quando terminar o tempo estabelecido.
09 –
Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
Caderno de Questões
NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 –
Quando terminar, entregue ao fiscal ESTE CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha de
resposta à questão dissertativa e
ASSINE A LISTA DE PRESENÇA.
Obs.
O candidato só poderá se ausentar do recinto da prova após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início da
mesma.
11 – O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTA PROVA DE QUESTÕES OBJETIVAS E DISSERTATIVA É DE 4 HORAS E
30 MINUTOS
, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar este Caderno de Questões e o CARTÃORESPOSTA
grampeado à folha de resposta à questão dissertativa
.
12 –
As questões objetivas, a dissertativa e os gabaritos das questões objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a
realização da prova, no endereço eletrônico da
FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
16
3
PEB II – PARTE GERAL
PEB II
PARTE GERAL
1
De modo mais abrangente, o que se espera que o
aluno demonstre, ao término da escolaridade básica,
(A) competências e habilidades para leitura de
diferentes mídias.
(B) domínio de algoritmos computacionais e de uma
língua estrangeira.
(C) competências para transformar informação em
conhecimento e saber utilizá-lo em diferentes
contextos.
(D) domínio das novas tecnologias exigidas pelo
mundo do trabalho.
(E) domínio das técnicas de comunicação e
expressão.
2
Com base no princípio da centralidade atribuída ao
desenvolvimento da competência leitora e escritora na
Proposta Curricular do Estado de São Paulo, esperase
que os professores das diferentes disciplinas
compreendam que apenas
I
os professores de Língua Portuguesa são os
responsáveis por favorecer o desenvolvimento
desta competência.
II
os professores das disciplinas da área de Ciências
Humanas contribuem para o desenvolvimento
desta competência por meio de interpretação de
textos.
III
os professores de Matemática estão dispensados
desta atribuição, pois só utilizam textos científicos.
IV
os professores das disciplinas da área de Ciências
da Natureza estão habilitados a favorecer o
desenvolvimento dessa competência por meio de
textos científicos, entre outros.
Estão corretas
(A) I, apenas.
(B) I, II e IV apenas.
(C) I, III e IV apenas.
(D) II, III e IV apenas.
(E) I, II, III e IV.
3
Quando Luzia começou a trabalhar na escola estadual
em que é professora, tinha muita dificuldade em
identificar os papéis e funções dos diferentes
profissionais. Hoje, depois de alguns anos na escola e
de muitas reuniões, ela já compreende como se
estabelecem as relações entre os diferentes agentes e
suas responsabilidades.
Assim, Luzia deve entender que
(A) o professor coordenador é um profissional com
autonomia para modificar o projeto pedagógico da
escola sempre que achar necessário.
(B) na escola, cabe ao professor a identificação das
dificuldades do aluno, a definição dos conteúdos
e dos procedimentos de avaliação, sempre em
diálogo com o professor coordenador.
(C) a presença do professor no Conselho de Classe é
facultativa, mas a do supervisor é obrigatória.
(D) a direção da escola não se deve envolver em
ações de formação continuada nas escolas, tendo
em vista que essa é função apenas do professor
coordenador.
(E) cabe somente aos funcionários da escola
assegurar a presença dos alunos das séries
avaliadas nos dias de aplicação do Saresp.
4
Um professor, responsável por uma disciplina numa
escola da rede estadual de São Paulo, avisado pela
direção sobre uma reunião para decidir sobre a gestão
financeira da escola, recusou-se a participar, citando
as incumbências docentes previstas na Lei 9394.
O professor está
(A) errado, porque a Lei é clara quando prevê a
participação dos professores em trabalhos
dedicados ao planejamento financeiro.
(B) correto, porque, segundo a Lei, o planejamento
financeiro não faz parte de suas atribuições.
(C) correto, porque, segundo a Lei, o planejamento
financeiro não é atribuição da escola.
(D) errado, porque o planejamento financeiro da
escola deve ser coordenado pelos professores.
(E) errado, porque o planejamento financeiro de cada
escola é organizado pela Diretoria de Ensino com
participação dos professores.
4
PEB II – PARTE GERAL
5
“Em 1998 entrei para rede municipal de ensino e me
deparei com uma turma de 5ª série (508) que os
alunos estavam numa faixa etária acima da esperada
para série (média 17 anos) e que tinham muita
dificuldade para aprender, por não sentirem interesse
em estar inclusive estudando. De início eu não
conseguia aceitar tanta falta de conhecimento e tanto
desinteresse, depois comecei a pesar as condições
psicológicas, sociais, familiares e etc... E foi então que
comecei a repensar essa nova postura e atitude com
relação a métodos de trabalho e avaliações pois as
condições deles eram bem diferentes das quais eu
estava habituada.” (depoimento de uma professora)
Como expressado no depoimento da professora, os
fatores que envolvem a aprendizagem escolar são
muitos e precisam ser considerados no momento de
definição de estratégias de ensino. Para ajudar a
formular essas estratégias, a professora deve sugerir
ao coordenador que discutam, nas HTPCs,
(A) os problemas de cada família de alunos da
escola, procurando soluções para eles.
(B) as questões que dizem respeito à política de
financiamento da Educação Básica.
(C) as questões que envolvem a política estadual de
atribuição de classes.
(D) as questões que envolvem a um tratamento de
natureza pedagógica aos alunos defasados
idade/série.
(E) as questões que envolvem a adaptação dos
alunos em idade/série correta aos demais que
estejam defasados.
6
Sobre o projeto político-pedagógico da escola é
correto afirmar que
(A) é um documento orientador da ação da escola,
onde se registram as metas a atingir, as opções
estratégicas a seguir, em função do diagnóstico
realizado, dos valores definidos e das
concepções teóricas escolhidas.
(B) deve prover a orientação para a condução de
cada disciplina e, sempre que possível, para uma
articulação disciplinar, por meio de fazeres
concretos, como projetos de interesse individual.
(C) deve refletir o melhor equacionamento possível
entre recursos humanos, financeiros, técnicos,
didáticos e físicos, para garantir bons resultados
ao final do ano letivo.
(D) é um documento formal elaborado ao início de
cada ano letivo que se realiza mediante um
processo único de reflexão sobre a prática
pedagógica dos professores.
(E) possui uma dimensão política, no sentido de
compromisso com a formação do cidadão
participativo e responsável, e pedagógica, porque
orienta o trabalho dos docentes e que a escola
tenha uma perspectiva de trabalho única e
diretiva.
7
Um dos papéis do professor na proposta pedagógica
da unidade escolar é que ele
(A) deve elaborar sozinho a proposta pedagógica e
garantir sua execução no tempo determinado pela
direção da escola.
(B) deve priorizar pagar com seu salário diversos
cursos de capacitação em serviço para melhor
desenvolver a proposta pedagógica da escola.
(C) não precisa estar a par dos resultados de sua
escola no Saeb e no Saresp já que estes dados
serão desnecessários para o replanejamento de
suas aulas.
(D) deve atuar em equipe em favor da construção da
proposta, valorizando a formação continuada e o
estudo das Propostas Curriculares da SEE/SP.
(E) não necessita conhecer a realidade e as
identidades locais pois isso é desnecessário no
desenvolvimento da proposta pedagógica da
escola.
8
Os dados do INEP mostram que, em 2008, dentre as
20 primeiras escolas no ranking do Estado de São
Paulo, a partir dos resultados do ENEM, 18 são
privadas e duas são centros federais de educação
tecnológica.
É corrente a hipótese de que existe uma relação entre
o nível socioeconômico dos alunos e os resultados de
desempenho escolar.
Assim, os professores das escolas públicas têm
avançado no sentido de reconhecer os fatores ditos
“externos” que interferem no desempenho escolar e
criar alternativas pedagógicas para dotar o ensino
público da qualidade almejada.
Marque a alternativa que demonstre uma ação
docente adequada nesse contexto, segundo
Hoffmann.
(A) As matrizes curriculares, a partir dos projetos
político-pedagógicos, devem ser seguidas sem
adaptação à realidade social das escolas.
(B) As metodologias de ensino idealizadas como
pertinentes devem ser aplicadas para atender às
determinações legais.
(C) Os valores ou conceitos atribuídos ao
desempenho dos alunos devem ser ajustados de
acordo com a origem socioeconômica.
(D) As turmas devem ser reorganizadas a cada ano,
de acordo com os resultados de desempenho,
adaptando-se os procedimentos didáticos e
outros processos de avaliação ao nível de cada
uma.
(E) Os processos educativos, culminando com as
práticas avaliativas, não devem ser moldes onde
os alunos têm que se encaixar pelo seu
desempenho.
5
PEB II – PARTE GERAL
9
Segundo César Coll e Elena Martín (2004), quanto
mais amplos, ricos e complexos forem os significados
construídos, isto é, quanto mais amplas, ricas e
complexas forem as relações estabelecidas com os
outros significados da estrutura cognitiva, tanto maior
será a possibilidade de utilizá-los para explorar
relações novas e para construir novos significados.
O que pode fazer uma professora para ampliar as
possibilidades de alunos que estejam construindo
conhecimentos, ainda no concreto, mas que já estão
em passagem para um pensamento abstrato?
(A) Propor atividades interdisciplinares, utilizando
blocos lógicos.
(B) Promover situações de interação entre os alunos
mais velhos da turma.
(C) Estimular o conflito cognitivo entre previsão e
constatação.
(D) Partir de uma estrutura concreta e avaliar sua
limitação.
(E) Sugerir situações de avaliação do nível operatório
formal.
10
A SEE/SP recomenda aos seus professores o uso de
estratégias diversificadas de avaliação. Que
depoimento é o de um professor que segue essa
orientação?
(A) “Não dou mais provas, e sim pequenos testes e
atividades que, ao final do bimestre, me dão a
ideia de como estão meus alunos. Aí, sim, lanço
as notas.”
(B) “Será que todos os alunos que ficam com média
7,0, no somatório das notas das várias atividades,
são iguais, aprenderam as mesmas coisas? Acho
que não. Por isso, não trabalho mais com notas,
mas sim com conceitos.”
(C) “Aplico provas, mando fazer pesquisa, individual e
em grupo, proponho atividades em sala de aula,
diversifico o máximo para dar oportunidade a
todos de me mostrarem o que estão aprendendo.”
(D) “Eu entregava as notas que eles sabiam valer
para promoção. Ao verificar suas notas básicas,
fazia com que fossem corrigindo seus erros, um a
um. A maioria desses alunos com dificuldades de
aprendizagem é muito dispersiva.”
(E) “Às vezes a avaliação escolar é transformada em
um mecanismo disciplinador de condutas sociais.
Por exemplo, já vi situações em que uma atitude
de “indisciplina” na sala de aula, por vezes, é
imediatamente castigada com um teste
relâmpago.”
11
Assim como não podemos falar em uma escola
genérica, no singular, pois todas são diferentes, por
mais que se assemelhem, também não podemos falar
numa família no singular, principalmente nos dias
atuais, em que a própria configuração familiar tem
mudado profundamente. Mas, ainda assim, o
ambiente familiar é o ponto primário das relações
socioafetivas para a grande maioria das pessoas.
No que se refere à escola, os PCNs assinalam
algumas considerações sobre a relação entre a família
e a escola. Assinale a alternativa correta.
(A) É função da educação estimular a capacidade
crítica e reflexiva nos alunos para aprender a
transformar informação em conhecimento, pois
tanto a escola como a família são mediadoras na
formação das crianças e jovens.
(B) Nos dias de hoje, a escola substitui a família, pois
possibilita a discussão de diferentes pontos de
vista associados à sexualidade, sem a imposição
de valores, cabendo à escola julgar a educação
que cada família oferece a seus filhos.
(C) A existência da família por si só, assegura o
desenvolvimento saudável da criança, uma vez
que ela é também influenciada por fatores
intrínsecos que determinam, em grande parte, a
maneira como se apropriará dos recursos
disponíveis.
(D) As conquistas no âmbito do trabalho promoveram
uma maior inserção da mulher em diferentes
segmentos da sociedade, e com isso, maior
controle de seu tempo, sobretudo no que se
refere à dedicação aos filhos e ao desempenho
da função educativa dentro da família.
(E) A escola pode desconsiderar o efeito família visto
que com a variedade de tipos de organização
familiar e as diferenças e crises que se instalam,
a família, de forma geral, está deixando de ser um
espaço valorizado pelos adolescentes e jovens.
12
Tanto nos PCNs do 3º e 4º ciclos do Ensino
Fundamental quanto na Proposta Curricular do Estado
de São Paulo, defende-se que as situações
pedagógicas devem envolver os alunos em sua
aprendizagem e em seu trabalho, de modo a favorecer
sua formação íntegra. Para isso, é importante que o
professor
(A) ofereça atividades pedagógicas fixas e
determinadas.
(B) ofereça um projeto estruturado de formação para
todos.
(C) desenvolva instrumentos para avaliar conteúdos.
(D) articule os conteúdos curriculares ao
desenvolvimento de competências.
(E) ofereça normas e regras de conduta e previsão
de punições.
6
PEB II – PARTE GERAL
13
Uma escola urbana, ao formar as turmas pelo critério
da homogeneidade a partir dos resultados de
desempenho dos seus alunos no ano anterior, acaba
por formar uma turma excessivamente heterogênea.
A professora da turma, para minimizar os problemas
de ensino e de aprendizagem, deve
(A) elaborar diferentes tipos de avaliação para
compensar o desnível de aprendizagem e
equilibrar os resultados de desempenho.
(B) organizar a turma em grupos mais homogêneos
por tipo de dificuldade para possibilitar um
sistema de cooperação entre os alunos.
(C) adotar uma pedagogia diferenciada criando
atividades múltiplas menos baseadas na
intervenção do professor para possibilitar
atendimentos personalizados.
(D) reprovar os alunos que apresentam dificuldades
de aprendizagem para colocá-los em uma turma
de maturidade mais próxima para que eles
consigam acompanhar.
(E) propor uma reorganização das turmas, no âmbito
da escola, considerando os níveis de dificuldade
de cada aluno, para possibilitar um planejamento
pedagógico homogêneo.
14
Sobre os exames nacionais de avaliação da educação
brasileira, é correta a seguinte afirmativa:
(A)
O Enem tem papel fundamental na
implementação da reforma do Ensino Médio, ao
apresentar provas nas quais as questões são
formuladas a partir de situação-problema,
interdisciplinaridade e contextualização.
(B) A Provinha Brasil tem por objetivo oferecer aos
gestores das redes de ensino um instrumento
para diagnosticar o nível de alfabetização dos
alunos, ainda no início da educação básica,
sendo aplicada na última série da educação
infantil.
(C) A Prova Brasil, realizada a cada três anos, avalia
as habilidades em Língua Portuguesa, com foco
na leitura, e em Matemática, com foco nas quatro
operações, sendo aplicada somente a alunos do
9º ano da rede pública de ensino nas áreas
urbana e rural.
(D) A partir do SAEB, o Ministério da Educação e as
secretarias estaduais e municipais definem as
escolas pelo desempenho e dirigem seu apoio
técnico e financeiro para o desenvolvimento das
cinquenta últimas escolas classificadas em cada
município.
(E) O Pisa é um programa de avaliação internacional
padronizada, desenvolvido para os jovens dos
países europeus aplicada a alunos de 15 anos a
cada dois anos, abrangendo as áreas de
Matemática e Ciências.
15
Das características do SARESP, a que representa
uma inovação a partir de 2007 é a
(A) inclusão das escolas estaduais rurais no
processo.
(B) supressão de redação na prova de língua
portuguesa.
(C) utilização de itens pré-testados e elaborados a
partir das Matrizes de Referência.
(D) participação, por adesão, da rede estadual e da
rede particular.
(E) assunção das despesas das adesões das redes
municipal e particular pelo governo estadual.
16
O IDEB é um índice de desenvolvimento da educação
básica criado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos
e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em
2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da
Educação (PDE).
Sobre o IDEB, é correto afirmar que
(A) é calculado com base, exclusivamente, na taxa
de rendimento escolar dos alunos.
(B) é a ferramenta para acompanhamento das metas
de qualidade do PDE para a educação básica.
(C) é um índice de rendimento escolar cujo resultado
é usado como critério na concessão de bolsas de
estudo.
(D) permite um mapeamento geral da educação
brasileira, e seu resultado define a concessão de
aumentos orçamentários para as escolas.
(E) representa a iniciativa pioneira de reunir, em um
só indicador, três conceitos igualmente
importantes: desempenho de alunos, fluxo
escolar e desempenho docente.
17
Antônio, aluno que se poderia chamar de “bom aluno”,
sempre muito quieto e delicado. Certo dia, durante
uma atividade de grupo, Rodrigo chama-o
agressivamente de homossexual.
Diante da situação e percebendo que Antônio temia
represálias de Rodrigo, a atitude mais adequada de
um professor com o compromisso de enfrentar
“deveres e os dilemas éticos da profissão” é
(A) suspender os trabalhos em andamento para
discutir o incidente crítico.
(B) repreender o agressor imediatamente e mandá-lo
para a direção já com uma indicação.
(C) retirar agressor e agredido de sala para que se
entendam sem atrapalhar o andamento da aula.
(D) dirigir-se ao aluno agressor sem interromper as
atividades e retirá-lo de sala, mandando-o à
direção.
(E) chamar a autoridade administrativa para a sala de
aula a fim de dar providências disciplinares ao
agressor.
7
PEB II – PARTE GERAL
18
Em uma atividade de grupo numa aula de Língua
Portuguesa, o professor observava vários
comportamentos diferentes em relação à participação
dos alunos: num dos grupos, Maria falava sem parar e
não permitia a participação dos demais; em outro,
José não falava nada, apenas escrevia; noutro, todos
conversavam sobre alguma coisa que não parecia o
assunto a ser debatido. Num quarto grupo, os alunos
sequer falavam, pois todos estavam desenvolvendo
individualmente e por escrito a solicitação do
professor; havia, ainda, um quinto e um sexto grupo
que não despertaram maior atenção no professor.
Usar esses registros para proceder a uma avaliação
mediadora pressupõe a seguinte atitude do professor:
(A) Sancionar e premiar os alunos segundo suas
observações, apresentando seus registros como
justificativa das notas atribuídas.
(B) Desconsiderar a atividade realizada e, após a
crítica às diferentes participações, propor uma
nova atividade de grupo para atribuição de nota.
(C) Conversar com a turma sobre suas observações,
a partir dos registros feitos, fazendo a crítica à
participação dos alunos depois de dada a nota.
(D) Discutir com a turma as suas observações e
definir, a partir do debate, como essas diferentes
participações poderão interferir na avaliação final.
(E) Atribuir notas baixas aos alunos cujo registro da
observação foi considerado negativo pelo
professor, criticando, diante da turma, as atitudes
desses alunos.
19
Para Tardif, o saber docente é um saber plural,
oriundo da formação profissional (o conjunto de
saberes transmitidos pelas instituições de formação de
professores); de saberes disciplinares (saberes que
correspondem aos diversos campos do conhecimento
e emergem da tradição cultural); curriculares
(programas escolares) e experienciais (do trabalho
cotidiano).
Assinale a alternativa que expressa o pensamento do
autor.
(A) A prática docente é desprovida de saber, e plena
de saber-fazer.
(B) O saber docente está somente do lado da teoria,
ao passo que a prática é portadora de um falso
saber baseado em crenças, ideologias, idéias
preconcebidas.
(C) Os professores são apenas transmissores de
saberes produzidos por outros grupos.
(D) Os saberes de experiência garantem sucesso no
desenvolvimento das atividades pedagógicas.
(E) O saber é produzido fora da prática e, portanto,
sua relação com a prática só pode ser uma
relação de aplicação.
20
Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de
definições doutrinárias sobre princípios, fundamentos
e procedimentos na Educação Básica, expressas pela
Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de
Educação, e orientam as escolas brasileiras dos
sistemas de ensino, na organização, na articulação, no
desenvolvimento e na avaliação de suas propostas
pedagógicas. As Diretrizes Curriculares Nacionais
para o Ensino Fundamental dizem que as escolas
deverão estabelecer, como norteadoras de suas ações
pedagógicas:
I
os Princípios Éticos da Autonomia, da
Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito
ao Bem Comum;
II
os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de
Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito
à Ordem Democrática;
III
os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da
Criatividade, e da Diversidade de Manifestações
Artísticas e Culturais.
Marque as afirmativas corretas.
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
8
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
INGLÊS
TEXT 1
Lashed by the mother tongue
Jennifer Jenkins
7 September 2007
TIMES HIGHER EDUCATION
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
The global spread of English is leading to
unforeseen - and, for many mother tongue
speakers, unwelcome - outcomes. For example,
two years ago, Korean Airlines reportedly chose
a French company to supply its flight simulators,
in part because its English was more
comprehensible than that of a UK rival.
Increasingly, it seems that non-mother-tongue
speakers of English are realising that
conversation in the language tends to flow more
easily and intelligibly when few or no mothertongue
speakers are present.
In other words, where English is used as a
lingua franca native speakers are often the
problem and non-native speakers the solution.
Nevertheless, the opposite scenario is still widely
assumed to be true.
The "deficiency by default" perspective on nonmother-
tongue English is common even among
linguistics experts. For instance, eminent British
academic Roy Harris wrote in
The Times Higher
in March that the English of non-mother tongue
speakers was "a hotch-potch in which it does not
matter how the words are spelt, whether or not
singulars are distinguished from plurals, and
which syllables are stressed in speech and
which are not". The equally eminent German
scholar Manfred Görlach similarly described
"broken, deficient forms" of English that reflect
"incomplete acquisition".
Harris, Görlach and the countless others who
share their mindset claim, in effect, that any
feature of English that differs from a particular
native standard variety is an error. According to
this view, adjustments to the "correct" forms can
be acceptable only if sanctioned by mothertongue
use. Hence, they would argue, the plural
"accommodations" can now be accepted
because it has been adopted in the UK and the
US, whereas the plural "informations" remains
an error because it has not. The possibility that
the English spoken by non-mother-tongue
speakers may be both proficient and different
from that of native speakers is dismissed out of
hand.
Thus, despite the fact that the vast majority of
the world's English speakers speak it as a lingua
franca it is seen as the prerogative of the
minority who speak it as a native language to
decide its international forms. This is patently
absurd.
It becomes all the more untenable in light of
research findings demonstrating that the use of
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
105
native English idioms and some pronunciation
features more often hinder than facilitate
successful communication in lingua franca
contexts. The entrenched attitudes of those who
dismiss such work as an exercise in political
correctness prevent them from embracing
change and cause them to cling to the belief that
only mother-tongue speakers from England (and
now also North America) may determine its
norms. This ignores the many changes that nonmother-
tongue speakers have wrought on the
language through linguistic contact and influence
down the centuries, which for some reason are
not seen as appropriate to modern English.
In our universities, there are those who agree
with Harris that the English of non-mothertongue
students is "appalling". And it is
becoming increasingly common to hear native
British students complain they cannot
understand their non-mother-tongue
international lecturers. The solution is invariably
said to be pronunciation classes to correct the
supposed deficiencies of these non native
accents.
On the other hand, it could be argued that in
these days of globalization, with English being
used extensively as an academic lingua franca,
those students are fortunate to have exposure to
the kinds of English varieties that they are likely
to meet later on in their working lives.
It could also be argued that we mother-tongue
university lecturers, rather than our non-mothertongue
students, should make most of the
adjustments. We need to be able to make
ourselves understood by and understand
students from a wide range of first-language
backgrounds but we are notoriously bad at both.
Instead, we fall back on the argument that
students' "appalling" English skills rather than
our poor accommodation skills are to blame and
ignore the fact that most of us do not speak an
English that is internationally understood.
In July, an article in
The Times Higher,
bemoaning the fact that the British are poor at
learning languages, was illustrated with a
cartoon depicting the seven deadly sins. Pride is
saying "I'm British, why learn Spanish?" This
same ethnocentric attitude is responsible for the
position that many hold in respect of English as
a lingua franca: "I speak British English, why
learn to understand Spanish English or to be
understood by Spanish speakers of English?"
And it is this same attitude that led Korean
Airlines to decide to deal with a French, not a
British, company.
Jennifer Jenkins is professor of English language at Southampton
University.
http://www.timeshighereducation.co.uk/story.asp?storyCode=310394
§ioncode=26
9
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
21
The main idea of this article is that the
(A) non-native speakers of English cannot avoid
committing grammar and syntax mistakes.
(B) use of native English idioms always makes
conversations flow more easily in lingua franca
contexts.
(C) native speakers of English are losing ground in a
world that uses it for international communication.
(D) non-native lecturers of English are better
understood by university students whose mother
tongue is English.
(E) native speakers of English are unwelcome in
lingua franca contexts because they determine
the mother-tongue norms.
22
In terms of meaning, it is correct to affirm that
(A) “unforeseen” (line 2) and ‘unanticipated’ are
synonyms.
(B) “untenable” (line 52) and ‘illogical’ express
opposite ideas.
(C) “hinder” (line 55) is similar in meaning to
‘promote’.
(D) “dismiss” (line 58) and ‘discard’ are antonyms.
(E) “depicting” (line 99) cannot be replaced by
‘representing’.
23
The conjunction in
bold type and the item in
parenthesis are semantically equivalent in
(A) “
Nevertheless, the opposite scenario is still
widely assumed to be true.” - lines 16-17.
(therefore)
(B) “
Hence, they would argue, the plural
"accommodations" can now be accepted because
it has been adopted in the UK and the US,” - lines
37-40. (alternatively)
(C) “…
whereas the plural "informations" remains an
error because it has not.” - line 40-41. (since)
(D) “Thus,
despite the fact that the vast majority of
the world's English speakers speak it as a lingua
franca it is seen as …” - lines 46-48. (even
though)
(E) “
Instead, we fall back on the argument that
students' "appalling" English skills rather than our
poor accommodation skills are to blame…” - lines
91-93. (besides)
24
Jennifer Jenkins’ main target public for this article
seems to be the
(A) average British citizens who are not interested in
learning foreign languages.
(B) airline pilots who cannot understand the British
English used in flight simulators.
(C) linguistics experts who determine the international
forms of English which should be used.
(D) non-native speakers of English who can
communicate effectively with native speakers of
the language.
(E) English language teaching professionals intrigued
about communication problems between native
and non-native speakers of English.
25
Jennifer Jenkins menciona Roy Harris e Manfred
Görlach nos parágrafos 3 e 4 (linhas 18 a 45) de modo
a
(A) reclamar dos gramáticos que estudam os erros
cometidos pelos falantes de língua materna.
(B) defender os autores que consideram erro
qualquer variante do inglês que destoe do que é
considerado padrão para o inglês como língua
materna.
(C) criticar os linguistas que condenam os erros
cometidos pelos falantes não-nativos de inglês.
(D) provar que todos os linguistas estão corretos ao
considerar que o inglês de falantes não-nativos é
totalmente condenável.
(E) apoiar os especialistas que descrevem detalhes
da aquisição incompleta da gramática da língua
inglesa pelos falantes não-nativos da língua.
26
De acordo com o Texto 1, pode-se dizer que Roy
Harris
(A) adota uma atitude preconceituosa, semelhante a
de Görlach, com relação ao inglês usado por
falantes não-nativos.
(B) descarta o argumento defendido por Jenkins de
que falantes nativos de inglês têm total
compreensão dos erros cometidos pelos nãonativos.
(C) considera os falantes não-nativos de inglês
incapazes de dominar as regras de ortografia e
concordância do inglês padrão.
(D) rejeita a ideia de que falantes não-nativos do
inglês devem adquirir as regras da gramática
padrão para serem aceitos em contextos em que
o inglês é língua franca.
(E) defende o ponto de vista de Görlach de que os
falantes de inglês britânico nunca cometem erros
enquanto os falantes de inglês americano
cometem alguns.
10
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
27
Jennifer Jenkins acredita que
(A) o inglês como língua franca é considerado uma
lingua incompleta que não distingue formas no
singular e no plural.
(B) o inglês como língua franca não pode ser
empregado em contextos acadêmicos porque não
é aceito por falantes de todas as nacionalidades.
(C) o inglês língua franca é muito utilizado em
contextos acadêmicos e profissionais, o que
justifica que deva ser melhor compreendido e
aceito.
(D) o inglês falado por falantes nativos é
compreendido internacionalmente por falantes
não-nativos de uma enorme gama de línguas
maternas.
(E) o inglês falado por falantes nativos não é bemvindo
em muitos contextos profissionais porque
somente estes falantes têm autoridade para
definir as normas da língua.
28
O fato de Jennifer Jenkins mostrar uma
preocupação com a identidade do inglês como
língua franca, sendo falante nativa de inglês e
professora universitária, reforça a perspectiva que
ela adota de que
(A) somente especialistas falantes de inglês como
língua materna se preocupam com as formas
quebradas e deficientes do inglês como língua
franca.
(B) as diferentes variedades do inglês falado no
mundo são relevantes e devem ser
consideradas e discutidas no espaço
acadêmico.
(C) este assunto deve ser pesquisado em
contextos acadêmicos para maximizar a
divulgação de perspectivas etnocêntricas.
(D) professores universitários que não tenham
inglês como língua materna não devem ser
contratados por instituições do Reino Unido
para que os alunos britânicos não
desaprendam sua própria língua.
(E) o domínio perfeito da variedade padrão de
inglês usada por falantes nativos desta língua
deve ser a meta de todos os alunos de inglês
como língua estrangeira, única forma de se
comunicar com falantes de inglês como língua
materna.
29
Uma das implicações do artigo escrito por Jennifer
Jenkins para o ensino de inglês no Brasil é que é
essencial
(A) intensificar as aulas de pronúncia para reduzir o
sotaque dos alunos, de modo que soem como
falantes nativos.
(B) convencer alunos brasileiros a adotarem o inglês
falado por falantes nativos como o único modelo
aceitável.
(C) dominar todas as expressões idiomáticas do
inglês para assegurar a capacidade de
comunicação de alunos brasileiros com outros
falantes não-nativos da língua.
(D) expor os alunos brasileiros a diferentes
variedades de inglês com as quais possam se
deparar durante a sua vida profissional futura.
(E) dar ênfase ao ensino de formas linguísticas
usadas por falantes não-nativos, já que são mais
fáceis para estudantes brasileiros do que a
variante de língua materna padrão.
30
In terms of structure, we can affirm that Text 1 is a(n)
(A) narrative text that portrays the historical
development of English as a lingua franca.
(B) descriptive text that endorses the point of view of
some scholars who consider English lingua franca
a deficient language.
(C) descriptive text that exemplifies all the situations
which affect the interaction between native and
non-native speakers of English.
(D) argumentative text that considers the devastating
impact of the poor acquisition of English by nonnative
speakers.
(E) argumentative text that discusses the acceptability
of non-native English in lingua franca contexts of
communication.
11
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
31
Based on Jenkins’ view of the use of English as an
international language of communication, teachers of
English as a foreign language should encourage
students to
(A) only read Letters to the Editor sent by American
and Australian readers of news magazines.
(B) never read blog messages written by non-native
speakers of English on actions to fight global
warming.
(C) participate in virtual communities, where only
native-speakers of English communicate among
themselves.
(D) send messages in English to epals of different
nationalities reporting on the existing tourist
attractions in students’ town or country.
(E) watch videos that contain interviews with British
professionals so that students are only trained to
hear RP (Received Pronunciation).
32
"I speak British English, why learn to understand
Spanish English or to be understood by Spanish
speakers of English?" (linhas 103-105)
Qual dos fragmentos abaixo, também retirados do
Texto 1, está alinhado com a citação apresentada?
(A) “…where English is used as a lingua franca native
speakers are often the problem and non-native
speakers the solution. “ (lines 13-15)
(B) “…any feature of English that differs from a
particular native standard variety is an error.
According to this view, adjustments to the
"correct" forms can be acceptable only if
sanctioned by mother-tongue use.” (lines 32-37)
(C) “...the use of native English idioms and some
pronunciation features more often hinder than
facilitate successful communication in lingua
franca contexts.” (lines 53-57)
(D) “…we mother-tongue university lecturers, rather
than our non-mother-tongue students, should
make most of the adjustments. We need to be
able to make ourselves understood by and
understand students from a wide range of firstlanguage
backgrounds but we are notoriously bad
at both.” (lines 84-90)
(E) “… we fall back on the argument that students'
"appalling" English skills rather than our poor
accommodation skills are to blame and ignore the
fact that most of us do not speak an English that
is internationally understood.” (lines 91-95)
33
“The target model of English, within the ELF
(English Lingua Franca) framework, is not a native
speaker but a fluent bilingual speaker, who retains
a national identity in terms of accent, and who also
has the special skills required to negotiate
understanding with another non-native speaker.”
(GRADDOL, 2006:87)
Relacionando a citação acima com o que foi
exposto por Jenkins no Texto 1, pode-se dizer
que Graddol
(A) discorda de Jenkins ao afirmar que sotaque
estrangeiro não é aceitável.
(B) concorda com Jenkins ao sugerir que falantes
não-nativos tenham a pronúncia padrão.
(C) critica a postura de Jenkins ao considerar o inglês
dos falantes nativos o único modelo aceitável.
(D) compartilha a visão de Jenkins em relação ao
desempenho linguístico do falante não-nativo em
contexto onde o inglês é língua franca.
(E) se opõe ao que diz Jenkins quando afirma que o
modelo ideal de falante de inglês deve ser um
falante bilíngue sem erros gramaticais.
TEXT 2
In search of the world’s hardest language
5
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15
20
25
30
Certain genre of books about English extols the
language’s supposed difficulty and idiosyncrasy.
“Crazy English”, by an American folk-linguist,
Richard Lederer, asks “how is it that your nose
can run and your feet can smell?”. Bill Bryson’s
“Mother Tongue: English and How It Got That
Way” says that “English is full of booby traps for
the unwary foreigner…Imagine being a foreigner
and having to learn that in English one tells
a lie
but
the truth.”
Such books are usually harmless, if slightly factchallenged.
You tell “a” lie but “the” truth in many
languages, partly because many lies exist but
truth is rather more definite. It may be natural to
think that your own tongue is complex and
mysterious. But English is pretty simple: verbs
hardly conjugate; nouns pluralise easily (just add
“s”, mostly) and there are no genders to
remember.
English spelling may be the most idiosyncratic --
“Ghoti,” as wordsmiths have noted, could be
pronounced “fish”: gh as in “cough”, o as in
“women” and ti as in “motion”. But spelling is
ancillary to a language’s real complexity; English
is a relatively simple language, absurdly spelled.
Perhaps the “hardest” language studied by many
Anglophones is Latin. In it, all nouns are marked
for case, an ending that tells what function the
word has in a sentence (subject, direct object,
possessive and so on). There are six cases, and
five different patterns for declining verbs into
them. But it also gives Latin a flexibility of word
12
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
35
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65
70
order. If the subject is marked as a subject with
an ending, it need not come at the beginning of a
sentence. This ability made many scholars of
bygone days admire Latin’s majesty—and admire
themselves for mastering it. Knowing Latin (and
Greek, which presents similar problems) was long
the sign of an educated person.
Yet are Latin and Greek truly hard? These two
genetic cousins of English, in the Indo-European
language family, are child’s play compared with
some. Languages tend to get “harder” the farther
one moves from English and its relatives.
Even before learning a word, the foreigner is
struck by how differently languages can sound.
Vowels, for example, go far beyond a, e, i, o and
u, and sometimes y. Those represent more than
five or six sounds in English (consider the a’s in
father, fate and fat.) And vowels of European
languages vary more widely; think of the nasal
ones of French, Portuguese and Polish.
Consonants are more complex, though. Some (p,
t, k, m and n) appear in most languages, but
consonants can come in a blizzard of varieties
And languages with hard-to-pronounce
consonants cluster in families.
Beyond sound comes the problem of grammar.
On this score, some European languages are far
harder than are, say, Latin or Greek. Latin’s six
cases cower in comparison with Estonian’s 14[…]
and the system is riddled with irregularities and
exceptions. Slavic languages force speakers,
when talking about the past, to say whether an
action was completed or not. Linguists call this
“aspect”, and English has it too, for example in
the distinction between “I go” and “I am going.”
And to say “go” requires different Slavic verbs for
going by foot, car, plane, boat or other
conveyance.
Dec 17th 2009 | NEW YORK
From
The Economist print edition
(slightly adapted)
http://www.economist.com/world/international/displaystory.cfm?story
_id=15108609
34
The author’s intention in this text was to
(A) map the languages that are more complex and
that run the risk of disappearing soon.
(B) analyze different languages to conclude which
features may make them difficult to learn.
(C) list the phonological, morphological and
syntactical features that characterize modern
languages.
(D) justify that English is the hardest language to
learn because of its graphological complexity.
(E) argument that Latin is really the world’s most
difficult language as it has no standard word
order.
35
The word “ghoti” mentioned in the text (line 21) is a(n)
(A) imaginary term used by word experts to prove
that English is easy to learn.
(B) constructed word used to support the claim that
English spelling can be very irregular.
(C) example of the unambiguous relationship
between sound and form in the English language.
(D) simple illustration of how spelling in English is
truly derived from Latin and Greek word patterns.
(E) invented English word to show that even words
that are not dictionarized have a predictable
pronunciation.
36
In
“Yet are Latin and Greek truly hard?” (line 40), yet
could be correctly replaced by
(A) moreover.
(B) besides.
(C) but.
(D) then.
(E) thus.
37
The alternative in which the two sentences use the
words in boldface with the same meaning is
(A) “Such books are usually
harmless.” (line 11) /
The dog barks loud, but is
harmless.
(B) “But English is
pretty simple.” (line 16) / What a
pretty
little garden!
(C) “Yet are Latin and Greek truly
hard?” (line 40)/
This ice cream is as
hard as rock.
(D) “…and five different patterns for
declining
verbs into them.” (lines 30-32) / We have
reasons for
declining to say more about this.
(E) “… the foreigner is struck by how differently
languages can
sound.” (lines 45-46) / The
travelers came back safe and
sound.
38
Which alternative contains a
correct description of the
rhetorical function of the paragraph indicated?
(A) Paragraph 1 (lines 1-10) states the author’s main
thesis.
(B) Paragraph 3 (lines 20-25) exemplifies
pronunciation difficulties in different languages.
(C) paragraph 4 (lines 26-39) illustrates the topic with
examples taken from contemporary situations.
(D) paragraph 5 (lines 40-44) uses an anecdote to
grasp the reader’s interest.
(E) paragraph 7 (lines 58-70) brings to the text
further examples of differences among
languages.
13
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
39
The author of Text 2 affirms “…English is a relatively
simple language, absurdly spelled.” (lines 24-25).
This statement is supported by the fact that in English
(A) the verb system is uncomplicated, nouns are not
marked for case and the word order is relatively
strict.
(B) vowel sounds do not vary, consonants do not
form clusters and there are different patterns for
declining verbs.
(C) the plural is always formed adding an ‘s’ and
there are very few idioms to learn.
(D) gender is easy to remember and pronunciation is
straightforward.
(E) spelling is not a challenge and word order is very
flexible.
40
The fragment “Languages tend to get “harder”
the farther one moves from English and its
relatives.” (lines 43-44) reflects a conception of
language learning that claims that
(A) all languages are equally difficult to acquire
regardless of their origins.
(B) a language that is closer to the native language
in relation to vocabulary, phonology and culture
will be more complex for the learner.
(C) it will probably be easier to learn a foreign
language that is closer to the student’s mother
tongue.
(D) it could be said that all languages spoken outside
the English Commonwealth are difficult to learn.
(E) it is certain that learning a foreign language
depends solely on the student's learning styles
rather than his native language.
41
The words from Text 2 “hardest” (in the title), “unwary”
(line 8), foreigner” (line 8), “widely” (line 51) and
“irregularities” (line 62) were also found in another text
in a reading class. Some students voiced their doubts
about the meaning of these words. Which pedagogical
strategy should be used by the teacher in this situation
to promote constructive learning that students could
apply to the reading of other texts in English?
(A) Provide students with a glossary of all words in
the text, even before they start reading.
(B) Teach affixes in English to help students guess
the meaning of these unknown words.
(C) Tell students such words are irrelevant to
understand the text and they should skip them.
(D) Translate the meaning of all the unknown words
to avoid misunderstandings.
(E) Show them that these are all transparent words
and easy to understand.
42
“Linguists call this “aspect”, and English has it too, for
example in the distinction between “I go” and “I am
going”. “ (lines 65-67)
Considering the grammatical feature referred to in
this fragment from Text 2, which of the
statements below about EFL pedagogy is
appropriate in the context of developing students’
reading skills?
(A) Students should be taught that the
progressive aspect signals either the
completion or the continuation of an action in
the past.
(B) Students need to be aware that every time
the present continuous is used in English the
meaning conveyed is that of an action in
course.
(C) Students must learn that the meaning implied
in the use of the continuous aspect is
dependent on the social environment of the
reader.
(D) It is relevant to teach students that the
meaning embedded in the use of aspect in
the English verb is partially defined by the
context of the text.
(E) In teaching aspect in the English verb
system, teachers must tell students to always
translate the continuous forms for the gerund
equivalent in Portuguese.
43
“How is it that your nose can run and your feet can
smell?” (line 4-5)
Uma professora de língua inglesa poderia fazer uso
do fragmento acima para demonstrar a seus alunos
que
(A) a língua inglesa é a única que usa metáforas de
difícil compreensão pelos falantes não–nativos.
(B) a língua inglesa é realmente esquisita, pois é a
única língua do mundo que contém expressões
idiomáticas que fazem referências a partes do
corpo humano.
(C) é preciso aprender um conjunto de expressões
idiomáticas da língua alvo, pois nem sempre há
uma equivalência com a língua materna, como
há no caso das expressões deste fragmento.
(D) não é preciso aprender as expressões
idiomáticas da língua inglesa, pois elas só
aparecem em textos com temáticas muito
complexas.
(E) as línguas refletem questões universais e todas
as expressões podem ser traduzidas
literalmente, como é o caso do fragmento
destacado.
14
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
44
“English is full of booby straps for the unwary
foreigner...” (lines 7-8)
Caso um aluno encontrasse esta sentença em um
texto e solicitasse que o professor a traduzisse, qual
seria a atitude que traria resultados mais duradouros
para o aprendizado de inglês deste aluno?
(A) Traduzir a expressão para o aluno, evitando
que ele use pistas contextuais.
(B) Emprestar um dicionário bilíngue para provar
que os livros de referência são indispensáveis
em todas as aulas de língua estrangeira.
(C) Recusar-se a traduzir o fragmento por acreditar
que esta é uma prática condenável em
qualquer circunstância na sala de aula de
línguas estrangeiras.
(D) Sugerir que use estratégias de inferência
contextual, combinando informações do texto
geral com os elementos conhecidos no
fragmento, para depreender seu possível
sentido.
(E) Recomendar que use a internet para encontrar
o sentido exato de cada palavra,
desconsiderando a relação do fragmento com o
texto.
45
“You tell “a” lie but “the” truth in many languages, partly
because many lies exist but truth is rather more
definite.” (lines 12-14).
Considerando a questão gramatical suscitada pelo
fragmento do Texto 2, pode-se afirmar que o uso do
artigo em inglês, em geral, é
(A) problemático para alunos brasileiros, pois os
artigos em inglês não seguem regras.
(B) fácil porque o artigo definido é empregado
exclusivamente antes de nomes próprios.
(C) incompreensível para alunos brasileiros porque
os artigos em português são usados de forma
totalmente distinta.
(D) melhor internalizado quando os alunos
entendem que a escolha do artigo dependente
de fatores contextuais e extra-contextuais.
(E) melhor compreendido quando o professor traduz,
já que todas as línguas usam artigos definidos e
indefinidos exatamente da mesma forma.
46
O Texto 2 apareceu na publicação
The Economist
com a chamada “Tongue Twisters”. A definição de
tongue twister
no American Heritage Dictionary, é:
‘a word or group of words difficult to articulate
rapidly’.
Por que o autor escolheu esta expressão para a
chamada do artigo?
(A) Por considerar que o texto é misterioso e
semanticamente difícil de interpretar.
(B) Para fazer uma correlação com trava-línguas em
diferentes línguas estrangeiras.
(C) Porque a expressão é exemplo de um sintagma
de difícil pronúncia para falantes nativos e não–
nativos.
(D) Para ilustrar que certas combinações de vogais e
consoantes são comuns a todas as línguas.
(E) Porque remete a dificuldades encontradas por
falantes não-nativos em algumas línguas
estrangeiras.
47
Veja o comentário de um leitor do Texto 2 sobre a
diversidade existente entre as línguas.
O comentário deste leitor refere-se a um(a)
(A) exemplo concreto das peculiaridades lingüísticas
que diferentes línguas possuem.
(B) característica das línguas indígenas
compartilhada pelas línguas indo-européias.
(C) caso que confirma a ideia de que as diferenças
entre as línguas se restringem ao sistema
lexical.
(D) traço linguístico comum ao português do Brasil e
a algumas línguas faladas pelos índios da região
amazônica.
(E) especifidade do sistema numérico dos índios
amazonenses que facilita o aprendizado da
língua portuguesa.
Uakari Monkey wrote:
Dec 18th 2009 4:42 GMT
Some Indians here in the Amazon can only
count up to two. That's because their
language has no words for greater numbers.
What they have is a word for "more than two"
(like "much" or "a lot"). It is possible to teach
them to count, however, especially if they
learn Portuguese while still young.
15
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
48
Text 2 discusses an issue that is relevant for students
of English as a foreign language because it
(A) reports an undeniable truth that it is easy to
identify the hardest language in the world.
(B) supports the view that Brazilian students hold
that English grammar is hard to learn.
(C) confirms that Portuguese spelling is far more
difficult that English spelling.
(D) links with common beliefs that learning a foreign
language is always a challenge.
(E) indicates that both author and editor of
The
Economist
can define the hardest language in the
world.
49
To teach reading strategies, a teacher could use
paragraph 5 of Text 2 (lines 40-44) to illustrate the use
of
(A) modals that indicate different degrees of
probability.
(B) pronominal forms and their referents in the text.
(C) discourse markers to express time sequence.
(D) conditional forms to express uncertainty.
(E) prefixes in word formation in English.
50
After having read a text on “World Languages at Risk”
in the English class, a student found a chart, with
graphic information and captions in English, on the
same topic. Excited with his discovery, he took the
material to class to share it with the teacher and his
classmates.
What should the teacher do with this material?
(A) Tell students to translate the caption and textual
information in the chart word for word without
skipping any detail.
(B) Put it away because it shows data that is different
from what the text read has mentioned, and this
may confuse students.
(C) Ask students to discuss with classmates the
information contained in the chart and the written
text read before, identifying contrasts.
(D) Request that students copy the numerical data
from the chart into a table in their notebook.
(E) Translate, orally, all of the information in the
chart, without showing the material to the class.
51
Text 2 could inspire English language teachers to
design activities that practice different language skills.
Identify the situation in which the
main focus is the
development of writing skills in English.
(A) Students discuss in small groups to prepare for an
oral report on which is the hardest language to
learn.
(B) Teacher gives students a handout with new
vocabulary items they have read in the text about
endangered languages.
(C) Students prepare drawings for a visual campaign
to help support indigenous communities in their
struggles for cultural linguistic survival.
(D) Teacher shows a video-documentary on the most
and least spoken languages of the world to be
used as basis for a debate in English.
(E) Students in pairs prepare a handout with an
outline listing persuasive arguments to convince
international authorities of the importance of
preserving endangered languages.
52
Currently there is a wide variety of authentic materials
in the internet to be used with students of English as a
Foreign Language. The digital source in which the
teacher would most likely find updated news articles
for her reading class is
(A) an online social networking website for users to
meet new friends and maintain existing
relationships.
(B) an electronic bilingual dictionary used for
automatic translation of texts.
(C) the webpage of a weekly international magazine
that contains reports on current events.
(D) a video-sharing website that contains commercial
ads with images and captions.
(E) a blog in which the author keeps a diary of his
travels around the world.
16
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
53
Teenagers in the early twenty-first century are
intensely using computers for communication,
especially through instant messaging (IM) services.
Although some specialists feel that the language of IM
is leading to a breakdown in the English language, it
has also been suggested that this kind of discourse is
a new species of communication, combining
characteristics of both written and spoken language.
Which of the features of the IM example reproduced
below would also be acceptable in a formal written
text?
[Mary] lol …y dont i believe u
[Bob] its trueeee :-D well fine then.
[Bob] What have you been doing?
[Mary] i dont kno nothing REALLY
(A) Incidence of double negative forms to express
insistence.
(B) Frequent use of single letters and short forms to
stand for words.
(C) Presence of emoticons and acronyms like :-D
(
laughing) and “lol” (laugh out loud).
(D) Devices for emotional emphasis, such as
capitalization and repetition of graphemes.
(E) Complete interrogative structure in a perfect tense
without abbreviating the auxiliary verb.
54
The students and the teacher of a seventh grade EFL
class are planning to work on a project. They are
aware that first they should define the topic and narrow
it down to a specific focus. Which of the following is
expected to be the
last step, in chronological terms?
(A) Define the data gathering sources: interviews,
websites, encyclopedias and textbooks, among
others.
(B) Distribute specific activities to different groups of
students, according to individual interests and
personal skills.
(C) Detail the tasks that will generate topic-specific
language and produce working knowledge in line
with the project’s objectives.
(D) Deliver to the teacher a report containing an
individual analysis of each phase of the project
and an evaluation of what was achieved, in terms
of language learning and personal gains.
(E) Decide which product they will work towards: a
video production, a web portal, a guidebook, or a
special edition of the school newspaper.
55
Uma professora de inglês tem uma turma muito
heterogênea, com alguns alunos iniciantes, vários préintermediários
e uns poucos intermediários. Nesta
situação, que atitude deveria ser adotada por uma
professora comprometida com a qualidade do seu
trabalho e o respeito à diversidade?
(A) Seguir o programa e sempre separar os alunos
por nível de proficiência.
(B) Fazer os alunos intermediários ensinarem os
iniciantes e manter o foco de sua aula nos alunos
pré-intermediários.
(C) Separar os grupos por nível em todos os
momentos, dando atenção somente aos iniciantes
para que possam chegar ao nível dos demais.
(D) Atribuir as mesmas tarefas para todos os alunos
exigindo cumprimento dentro do mesmo prazo,
independente do nível de proficiência em inglês.
(E) Elaborar uma série de tarefas com objetivos
semelhantes, em vários níveis de dificuldade,
para atender diferentes níveis de competência no
uso da língua inglesa.
56
Duas professoras e seus alunos estão reunindo uma
série de materiais de fontes diferentes para realização
de um projeto interdisciplinar sobre juventude
contemporânea e o mercado de trabalho.
O único material que poderia ser útil para este projeto,
por ter um foco bem específico, é
(A) “World Study of Health: 2006-2008”, a special
report issued by the UNICEF.
(B) “Rethinking Sexuality Education”, a recently
released BBC documentary.
(C) “Media Myths about Infidelity”, an article from the
monthly magazine Psychology Today.
(D) “Opportunities for Young Professionals in Rural
Areas”, a section of the National Employment
Institute website.
(E) “Your Turn: Where Victims Do The Talking”, the
recording of a Court TV’s public service program
that brings community leaders and politicians
together to discuss a legal or social issue.
1
7
PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
57
“A teacher has to make sure students learn the most
common useful words and chunks as fast as possible.
With only two or three lessons a week, we don’t have
time to wait until such items are encountered in real
communication.” (Ur 2006)
Considerando a pouca exposição que alunos de língua
estrangeira têm na escola, como ratifica a citação
acima, que estratégia um professor deveria adotar no
uso de dispositivos didáticos?
(A) Explicar todos os itens que aparecem no texto,
classificando-os por função gramatical e
analisando a origem etimológica dos termos nãocognatos.
(B) Ensinar os alunos a criarem e manterem um
diário de aprendizagem, onde registram o que
aprenderam no dia, explicitando o contexto de
uso.
(C) Escolher materiais que não contenham
expressões idiomáticas da língua inglesa, uma
vez que são pouco frequentes em contextos reais
de comunicação.
(D) Montar listas bilíngues de vocabulário para que os
alunos memorizem as palavras em inglês.
(E) Avaliar a compreensão que alunos têm dos textos
a partir de tarefas de tradução literal.
58
Uma professora, buscando promover a autonomia dos
alunos no desenvolvimento da habilidade de leitura,
dividiu a turma em pequenos grupos para que
trabalhassem juntos na realização de diferentes
tarefas que atendessem a propósitos didáticos
variados.
Identifique a correlação apropriada entre a tarefa
indicada pela professora e o propósito, expresso em
parênteses.
(A) Discutir em inglês o tema do texto. (compreender
informações específicas).
(B) Verificar o emprego de tempos verbais.
(identificar o assunto geral do texto)
(C) Analisar o uso dos marcadores discursivos na
articulação das idéias do texto. (posicionar-se
criticamente em relação às ideias do autor)
(D) Trocar idéias sobre o que já conhecem do
assunto e informações que esperam obter. (ativar
o conhecimento prévio sobre o tema)
(E) Marcar o vocabulário desconhecido e buscar a
definição no dicionário. (depreender a intenção
comunicativa do autor)
Text 3 below is an extract of a series of comments
(
ipsis litteris) made by a teacher-in-training to her
supervisor. Read it to answer questions 59 and
60.
Text 3
“I am very anxious all the time. I want to see
results quickly…. (…) there are some colleagues
that think they are superior and don’t get involved
with the [kids]. And this… this makes me a little… I
try to… I may make mistakes because I think that
sometimes I am not playing my role as a teacher.
… Sometimes, I am a mother and I think this may
jeopardize teaching. I think I should keep a bit
more of a distance but I can’t. So, I think this is
where I am wrong. I wish I could improve…(…) my
role as a teacher?...(…) Moments in which I see
that a student did not do her homework (…) I call
them, I talk to them and I ask them what is
happening. I talk to each one. I try to raise their
awareness. I would like to bring them to the
coordinator’s room, but then I think… ‘talking to
them might be better.’
The course book? Well, this is what I think: I think
my student is intelligent, they can think… they
have ideas from their daily lives, at home, talking
to their parents and friends… so why should we
be stuck on that one thing [the book] if they have
so much experience to use. But the thing is that
sometimes I cannot discipline myself to use the
book. I would like to be the kind of person that
follows the rules, but I can’t. …We have to use the
book. (…) The way I work takes longer and
sometimes I can’t catch up with my colleagues.
We construct little by little. (…) I don’t know if I am
right, but I would like to have some help. (…) I
think you have to believe in the student, you have
to believe that he has some background
information. You have to use this. You have to
make the student feel safe. So, look. Can you see
the amount of [situations] that came out of their
heads without the need for the book to be used…
can you imagine? (…) So, we don’t need them to
copy. I HATE copies because when I remember
that my teachers… ‘Ok, a copy from the book!’ I
wished I were dead every time I heard that.”
(Magalhaes, M.C.C. & Fidalgo, S.S. Teacher Education
Language in Collaborative and Critical Reflective Contexts. In
GIL, G. & Vieira-Abrahão, M.H.
Educação de Professores de
Línguas- o desafio do formador
. Campinas: Pontes, 2008.)
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PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
59
Em que visão de ensino de línguas a professora
do Texto 3 parece acreditar?
(A) O professor deverá aproveitar o
conhecimento que o aluno traz da sua
experiência pessoal e não se limitar ao uso
exclusivo das ferramentas de apoio didático.
(B) O papel do professor é simplesmente
transmitir o conteúdo do currículo que foi
definido pelos documentos oficiais.
(C) O sistema educacional vigente não deve
considerar o ensino de línguas como uma
situação de relações interpessoais.
(D) Coordenadores, supervisores escolares e
diretores estão mais preparados para lidar
com todos os problemas que surgem na
relação entre o professor e seus alunos.
(E) As lições devem ser unicamente voltadas
para o ensino do programa da disciplina,
independente de qualquer outro objetivo
maior de formar cidadãos críticos.
60
Considerando-se a visão da professora apresentada
no Texto 3, qual das situações abaixo promoveria uma
aprendizagem mais significativa da língua estrangeira?
(A) Seguir a ordem de atividades propostas pelo livro
didático, evitando trazer outros materiais que
possam atrasar o cumprimento do programa.
(B) Incorporar às atividades de sala de aula situações
trazidas pelos próprios alunos a partir de suas
experiências fora da escola.
(C) Copiar no caderno o texto que será trabalhado na
aula seguinte, sem se preocupar com a
compreensão do conteúdo.
(D) Procurar no dicionário a definição para todas as
palavras que constam da lição.
(E) Exigir o cumprimento de todos os deveres de
casa sem abrir exceções.
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PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
Questão dissertativa
(valor: 10,0 pontos)
Um dos principais problemas da escola é a relação professor-aluno. Como o professor pode cuidar dos
problemas de indisciplina, falta de respeito e motivação dos alunos com a mesma atenção que se dedica ao
ensino dos conteúdos escolares?
Leia os textos a seguir antes de produzir sua redação.
TEXTO I
Muitos meninos e meninas, que não encontram nas atividades e tarefas escolares sentido prático e que
tampouco dispõem da paciência e necessário controle de seu próprio projeto vital para esperar uma demorada
recompensa, entram num processo de rejeição das tarefas, de tédio diante das iniciativas dos professores ou de claro
afastamento. Trata-se de um tipo de atitude de rejeição aos valores escolares, que não tem sempre as mesmas
causas, mas que é visto pelos professores como desânimo e falta de aceitação de suas propostas.
Diante dos alunos, parece causa suficiente de expressão de desânimo e confusão, o que dá lugar a
fenômenos de afastamento, rebeldia injustificada, falta de atenção e de respeito, quando não de clima de conflito
difuso e permanente rejeição ao estilo das relações que se estabelece.
Muitos dos conflitos interpessoais dos docentes com seus estudantes têm uma origem no mal-entendido
sobre expectativas de rendimento acadêmico, formas de apresentação das atividades, avaliações mal interpretadas,
quando não diretamente no desprezo de uns para com os outros, considerados seus respectivos papéis no processo
de ensino. (...)
É difícil não estar de acordo com os docentes, quando se queixam da falta de motivação e de interesse de
um conjunto, às vezes muito numeroso, de meninos e meninas, que adotam uma atitude passiva e pouco interessada
diante do trabalho escolar. De fato, este é um dos problemas mais frequentes com os quais os profissionais têm que
lidar. Contudo, é paradoxal a escassa consciência que, frequentemente, ocorre sobre a relação entre a falta de
motivação estudantil e os sistemas de atividade acadêmica.
É como se fosse difícil reconhecer, por um lado, que a aprendizagem é uma atividade muito dura, que exige
níveis de concentração altos e condições psicológicas idôneas e, por outro, que o ensino, igualmente, é uma tarefa
complicada, que precisa ser planejada de forma amena, interessante, variada e atrativa.
Não se trata, pois, de responsabilizar um ou outro polo do sistema relacional professores/alunos/currículo,
mas de compreender que estamos diante de um processo muito complexo, cujas variáveis não só precisam ser
conhecidas, porém, manipuladas de forma inteligente e criativa. É fácil culpar o estudante que não estuda, tão fácil
como culpar de incompetente o profissional do ensino; o difícil, mas necessário, é não culpar ninguém e começar a
trabalhar para eliminar a falta de motivação e os conflitos que esta traz consigo.
Fonte: ORTEGA, Rosário e REY, Rosario Del. Estratégias educativas para a prevenção da violência: mediação e diálogo.
Tradução de Joaquim Ozório. Brasília: UNESCO, UCB, 2002. p. 28-31.
TEXTO 2
Cuidar dos problemas de indisciplina e falta de respeito com a mesma atenção que se dedica ao ensino dos
conteúdos escolares é, pois, fundamental na escola de hoje, já que, felizmente, não se pode mais contar com os
recursos da escola de “ontem”. Naquela escola, havia também estes problemas, mas se recorria a práticas (expulsão,
castigos físicos, isolamento), às quais não se deve ou se pode apelar. Além disto, tratava-se de uma escola para
“poucos”, para os escolhidos do sistema por suas qualidades diferenciadas (inteligência, poder econômico ou político,
escolha religiosa ou condição de gênero).
Na escola atual, obrigatória e pública para todas as crianças e jovens, tais problemas são muito mais
numerosos e requerem habilidades de gestão, não apenas para os professores em sala de aula, mas para todos
aqueles responsáveis por esta instituição.
Importar-se com estes temas, dar-lhes uma atenção correspondente à que se dedica aos conteúdos das
disciplinas científicas, é, pois, crucial. Observa-se frequentemente que professores, competentes em suas matérias,
se descontrolam emocionalmente em sala de aula, porque não sabem como lidar com certos comportamentos
antissociais de seus alunos. São bons em sua disciplina, mas não toleram a indisciplina dos alunos. Não relacionam
que disciplina organizada como matéria ou corpo de conhecimentos (Língua Portuguesa, Matemática, Biologia)
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PROFESSOR EDUCAÇÃO BÁSICA II DE INGLÊS
equivale à disciplina assumida, enquanto qualidade de conduta ou procedimento que favorece à compreensão
daquelas noções ou conteúdos.
Suportam as dúvidas ou dificuldades de seus alunos no âmbito de sua disciplina, mas não toleram suas
dificuldades em se comportar de modo adequado em sala de aula ou no espaço escolar. (...)
Trata-se, pois, de considerar indisciplina, desrespeito e violência como expressões de conflitos, erros,
inadequações, perturbações emocionais, dependências orgânicas ou sociais, defasagens, ignorâncias e
incompreensões, enfim, dificuldades de diversas ordens a serem observadas e, se possível, superadas ou
compreendidas na complexidade dos muitos fatores que as constituem e que, igualmente, podem contribuir para a
sua superação. Como em qualquer disciplina, as qualidades que negam tais problemas, ou seja, o cuidado (pessoal e
coletivo), o respeito (por si mesmo e pelos outros), a cooperação (como princípio e método) podem e necessitam ser
desenvolvidas como competências e habilidades relacionais. A escola, hoje, é um dos lugares que reúne pessoas
(adultos, crianças e jovens) que sofrem ou praticam tais inadequações. Se ela tratar tais questões como problema
curricular e problema de gestão de conflitos, então, quem sabe, os conteúdos a serem aprendidos e a forma (afetiva,
cognitiva e ética) de apreendê-los serão partes complementares e indissociáveis de um mesmo todo, que justifica o
que se espera da educação básica e o que se investe nela, hoje.
MACEDO, Lino. Saber se relacionar é também questão de disciplina, competência e habilidade. In: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO ESTADO
DE SÃO PAULO. Cadernos do Gestor. São Paulo: SEE, 2010. (no prelo)
Observações
:
É imprescindível que o seu texto:
- seja redigido na modalidade culta da língua portuguesa, conforme requer a situação interlocutiva;
- tenha um título pertinente ao tema e à tese defendida;
- apresente coerência, coesão e progressão;
- tenha extensão mínima de 2
0 linhas e máxima de 30;
- seja escrito com caneta azul ou preta.
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